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01.09.2025 03:44 PM
Tarifas de Trump consideradas ilegais: sinais importantes para os traders

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Os mercados financeiros iniciaram o outono de forma turbulenta: o dólar caiu para o menor nível em cinco semanas, pressionado por uma decisão judicial que questiona a política tarifária de Donald Trump. A Intel recebeu um adiantamento de US$ 5,7 bilhões no âmbito da Lei CHIPS. Já a Meta surpreendeu ao abrir conversações sobre uma parceria com a Google e a OpenAI para fortalecer sua presença em inteligência artificial. Por outro lado, as ações da Oracle recuaram mais de 6% em meio a custos elevados e mudanças no quadro de pessoal.

Esta análise reúne as principais notícias, previsões e recomendações para traders que desejam aproveitar a atual volatilidade do mercado.

Dólar pressionado por decisão judicial contra tarifas de Trump e pelas expectativas de corte de juros pelo Fed

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Na segunda-feira, o dólar ficou sob dupla pressão: os investidores aguardam a divulgação de dados-chave do mercado de trabalho dos EUA, que podem confirmar a trajetória do Fed rumo a cortes de juros, enquanto um tribunal considerou ilegais a maioria das tarifas impostas por Donald Trump. Como consequência, a moeda norte-americana caiu para o menor nível em cinco semanas frente a uma cesta de moedas, enquanto euro e libra registraram ganhos consistentes. Neste artigo, analisamos as razões da queda do dólar, o impacto da guerra tarifária nos mercados e apresentamos previsões e recomendações para traders.

No início da sessão de segunda-feira, o índice do dólar recuou 0,22%, para 97,64, chegando a 97,552 — o menor patamar desde 28 de julho. Em agosto, a divisa acumulou queda de 2,2% frente à cesta, marcando a primeira retração expressiva em meses

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A fraqueza do dólar está ligada a vários fatores. Os investidores esperam que o relatório de sexta-feira sobre o mercado de trabalho em setores não-agrícolas confirme a desaceleração da economia dos EUA. Isso praticamente garante um corte de juros pelo Fed em setembro — os mercados atualmente atribuem 90% de probabilidade ao movimento. Além disso, até o outono de 2026, os traders já precificam um afrouxamento total de 100 pontos-base.

Pressões adicionais vieram do campo político: um tribunal de apelações dos EUA declarou a maioria das tarifas de Donald Trump ilegais. Formalmente, as medidas permanecem em vigor até 14 de outubro, permitindo que a administração recorra à Suprema Corte. No entanto, o mercado interpretou a decisão como um indicativo de que a principal "arma econômica" de Trump pode estar sob ameaça. Essas tarifas, pilares da sua política comercial, agora têm a legitimidade questionada, enfraquecendo a confiança no dólar e aumentando a incerteza sobre a política comercial americana.

O euro avançou 0,35%, para 1,1724 dólar, e a libra subiu 0,18%, para 1,3528 dólar. O mercado ignorou em grande parte os riscos políticos internos da Europa, incluindo a ameaça de um voto de desconfiança no governo francês, e não vê riscos sistêmicos para a zona do euro como um todo. A força do euro e da libra refletiu principalmente a fraqueza do dólar, e não um ímpeto autônomo dessas moedas.

Analistas destacam que a economia dos EUA já não demonstra a mesma dominância de antes, e o dólar está naturalmente perdendo espaço. Ao mesmo tempo, dados inesperadamente fortes do mercado de trabalho podem proporcionar um repique de curto prazo. Caso os relatórios confirmem a deterioração do mercado de trabalho, a pressão sobre o Fed aumentará, mantendo a trajetória da moeda norte-americana descendente.

No curto prazo, o dólar deve permanecer pressionado, e os traders podem considerar estratégias voltadas a explorar essa fraqueza. O euro tem potencial para avançar ainda mais, especialmente se as estatísticas confirmarem a fragilidade do mercado de trabalho. Entretanto, apostas agressivas contra o dólar apresentam risco: uma surpresa positiva nos dados de emprego pode gerar um repique significativo.

Para investidores de médio prazo, a estratégia mais adequada parece ser a diversificação: manter posições longas em euro e libra, além de considerar o iene como ativo de refúgio diante da incerteza sobre tarifas e da pressão política sobre o Fed. De modo geral, o outono promete ser volátil, e qualquer nova manchete sobre tarifas ou decisões do Fed pode catalisar fortes movimentos. É essencial que os traders permaneçam flexíveis e prontos para ajustar suas estratégias rapidamente.

Intel recebe US$ 5,7 bilhões adiantados: EUA apostam alto em chips

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A Intel conseguiu acelerar o fluxo de financiamento no âmbito da Lei CHIPS, recebendo 5,7 bilhões de dólares adiantados após revisar os termos do acordo com o Departamento de Comércio dos EUA. Com isso, a empresa ganhou maior liberdade na gestão dos recursos, enquanto os investidores passaram a contar com novas oportunidades. Neste artigo, detalhamos os termos do acordo, a escala do investimento governamental na Intel, as potenciais implicações para os negócios e apresentamos recomendações para traders sobre como aproveitar a situação.

A Intel confirmou oficialmente que alterou os termos do acordo com o Departamento de Comércio, abrindo mão de várias etapas iniciais do projeto e garantindo o adiantamento de 5,7 bilhões de dólares. O montante foi liberado fora do cronograma original de pagamentos, ampliando a capacidade da empresa de direcionar rapidamente capital para projetos críticos de produção de chips avançados. Entretanto, existem restrições: os recursos não podem ser utilizados para dividendos, recompras de ações, mudanças de controle ou expansão para determinados países.

O apoio financeiro não se limita a isso. No total, as injeções governamentais na Intel somam 11,1 bilhões de dólares, sendo 8,9 bilhões em investimentos de capital e 2,2 bilhões em subsídios já concedidos anteriormente. Além disso, o governo dos EUA adquiriu 274,6 milhões de ações da empresa e possui, sob certas condições, o direito de comprar até outras 240,5 milhões, correspondendo a quase 10% da participação. Para a Intel, essa estrutura representa não apenas acesso a recursos significativos, mas também uma estreita convergência com os interesses governamentais, especialmente no contexto do programa Secure Enclave, voltado ao fortalecimento da segurança nacional por meio da produção local.

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A Intel já investiu 7,87 bilhões de dólares em projetos financiados no âmbito da Lei CHIPS e colocou outras 158,7 milhões de ações em custódia, que serão liberadas assim que novos recursos forem alocados. Fica claro que a empresa aposta em uma posição de longo prazo no setor de fabricação de chips sob contrato, com a participação do governo funcionando como um incentivo adicional para não desacelerar. Ainda assim, esse envolvimento profundo da Casa Branca levanta preocupações entre alguns investidores: um modelo em que o governo se torna, na prática, um grande acionista de gigantes de tecnologia pode implicar novas regras do jogo para todo o setor corporativo norte-americano.

Para os traders, a situação apresenta várias camadas. Por um lado, o investimento governamental em grande escala reduz o risco de escassez de financiamento e fortalece a posição da Intel na competição global, criando uma base sólida para o crescimento das ações no longo prazo. Por outro lado, o mercado acompanhará de perto como a empresa vai gerir a aplicação dessas somas colossais e se conseguirá construir um modelo rentável sob um alto grau de supervisão governamental. Os próximos trimestres serão decisivos: é de se esperar maior volatilidade e reações a cada nova atualização sobre a implementação dos projetos.

Para investidores com horizonte de longo prazo, compras graduais de ações da Intel merecem consideração diante das injeções de capital do governo e dos programas estratégicos que consolidam a empresa como um ator "formador de sistema" na indústria de semicondutores dos EUA. Para quem opera no curto prazo, faz sentido aproveitar possíveis picos de volatilidade antes da divulgação de resultados e das novidades sobre a Lei CHIPS para realizar operações especulativas.

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Meta em negociações com Google e OpenAI sobre parceria em IA

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A Meta parece pronta para abandonar a lógica tradicional do "cada um por si" e está negociando uma cooperação em IA com o Google e a OpenAI. As discussões envolvem a possível integração de modelos externos em seus próprios produtos, o que poderia remodelar radicalmente o cenário competitivo no Vale do Silício. Neste artigo, analisamos as razões dessa mudança estratégica, as perspectivas para a Meta e apresentamos recomendações para traders sobre como aproveitar essa situação no mercado.

A empresa está avaliando a possibilidade de incorporar o modelo Gemini do Google em seu principal chatbot, o Meta AI, para aprimorar a qualidade dos diálogos e das respostas de texto. À primeira vista, a ideia pode parecer quase herética: a companhia de Mark Zuckerberg, que até recentemente buscava provar a independência do Llama 4, agora considera utilizar tecnologia de concorrentes diretos. Embora possa parecer uma admissão de fraqueza, na realidade, o movimento reflete pragmatismo: o mercado de IA está evoluindo rapidamente, e qualquer atraso pode ser muito custoso.

A Meta também está reforçando ativamente sua posição na corrida tecnológica ao criar a unidade Superintelligence Labs, liderada pelo ex-CEO da Scale AI, Alexander Wang, e pelo ex-chefe do GitHub, Nat Friedman. No entanto, o início tem sido irregular: os modelos Llama 4 ainda estão atrás dos concorrentes, e alguns pesquisadores migraram para a OpenAI. Nesse contexto, recorrer a parcerias externas parece menos um sinal de fraqueza e mais uma estratégia para acelerar o progresso e reduzir lacunas tecnológicas.

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A cooperação com o Google e a OpenAI faz parte da estratégia mais ampla da Meta de estabelecer parcerias em grande escala. A empresa assinou um contrato de seis anos no valor de 10 bilhões de dólares com o Google para aluguel de capacidade de nuvem — o maior acordo da história do Google Cloud. Além disso, em parceria com a Reliance Industries, a Meta está investindo 100 milhões de dólares em soluções de IA corporativa para a Índia e outros mercados internacionais, e firmou um acordo de licenciamento com a Midjourney para utilizar sua "tecnologia estética" em futuros produtos visuais.

Fica claro que a Meta busca construir um "ecossistema de IA a qualquer custo", apesar do ceticismo de reguladores e da pressão do Congresso dos EUA, onde os riscos do uso de IA entre adolescentes têm sido amplamente debatidos. A empresa já prometeu implementar medidas adicionais de segurança em seus chatbots, mas para os investidores a questão central é outra: a Meta terá os recursos e a determinação necessários para alcançar os concorrentes e transformar seus massivos investimentos em crescimento real de lucros?

A notícia das negociações com o Google e a OpenAI pode impulsionar as ações da Meta no curto prazo, elevando expectativas sobre avanços em IA. No entanto, os riscos permanecem: tais acordos costumam levar tempo para serem implementados, e os resultados podem ser menos impressionantes do que o mercado espera. Para investidores de longo prazo, as ações da Meta permanecem atrativas devido aos investimentos de grande escala e à diversificação em IA, mas a atual volatilidade também abre oportunidades para operações especulativas.

Se a parceria for confirmada positivamente, as ações podem registrar valorização significativa; por outro lado, atrasos ou obstáculos regulatórios podem gerar correções. A tática mais adequada para traders agora é aproveitar movimentos laterais e construir posições gradualmente, de modo a se beneficiar de um possível avanço da Meta na corrida da IA.

Ações da Oracle caem 6% devido a altos custos com IA e cortes de pessoal

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Na última sexta-feira, as ações da Oracle caíram mais de 6%, tornando agosto o pior mês do ano até agora para a empresa. Desde o pico alcançado em julho, o papel perdeu cerca de 13%. Neste artigo, analisamos os motivos dessa queda, as perspectivas para os negócios da Oracle e as oportunidades que essa situação pode gerar para os traders.

No final de agosto, as ações da Oracle apresentaram um desempenho desfavorável aos investidores: os preços recuaram mais de 6% em uma única sessão e acumulam uma queda de cerca de 13% em relação às máximas de julho. Isso ocorreu apenas um mês depois de a empresa ter comemorado o recorde de 261 dólares por ação, impulsionado por uma alta de 120% em relação às mínimas de abril.

O principal gatilho para essa forte reversão foram os crescentes custos de infraestrutura de IA. A Oracle está construindo novos centros de dados, adquirindo chips de ponta e prometendo à OpenAI capacidade adicional de 4,5 gigawatts para o ambicioso projeto Stargate, avaliado em 500 bilhões de dólares. Além disso, há um megacontrato de 30 bilhões de dólares com a OpenAI, que só começará a gerar receita em 2028. Para os investidores, esperar quatro anos por resultados práticos representa um horizonte de retorno considerado excessivamente longo.

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A pressão financeira forçou a Oracle a seguir o caminho mais convencional de otimização: cortes de pessoal. Em agosto, a empresa eliminou mais de 150 postos de trabalho em sua divisão de nuvem na região de Seattle, afetando engenheiros tanto nos EUA quanto na Índia, além de perder sua diretora de segurança, Mary Ann Davidson. A explicação oficial foi vaga: "realocação de recursos para áreas-chave", mas o mercado interpretou de forma diferente – como um sinal preocupante de instabilidade na gestão em um momento em que clareza e confiança são mais necessários.

O nervosismo do mercado é intensificado pelo contexto mais amplo: todo o setor de IA está esfriando. A Nvidia encerrou a semana passada em queda após uma fraca previsão de lucros, enquanto a Marvell Technology decepcionou com suas projeções de vendas. Nesse cenário, os investidores parecem ter se lembrado de que "IA é o futuro" não significa "tudo de uma vez e sem custos". Como resultado, nem mesmo os números fortes da Oracle – crescimento de 52% ano a ano na receita de infraestrutura em nuvem e 138 bilhões de dólares em obrigações – conseguiram aliviar as preocupações. Com um múltiplo de 12 vezes a receita do ano passado, contra uma média de 6,5, a empresa parece cara, o que indica que o mercado não perdoará erros de execução.

Agora, a atenção está voltada para o relatório do 1º trimestre do ano fiscal de 2026, previsto para meados de setembro. Os analistas esperam lucro de 1,47 dólar por ação, e esse relatório será um teste decisivo: os investimentos bilionários em IA estão se convertendo em crescimento sustentável de lucros ou ainda representam apenas despesas elevadas sem retorno imediato?

A conclusão é simples: a Oracle tenta jogar no longo prazo, mas o mercado vive o aqui e agora. No curto prazo, a volatilidade das ações permanecerá elevada, e os traders devem acompanhar de perto. Para estratégias conservadoras, faz sentido esperar pelo relatório e avaliar a evolução das margens: se elas continuarem a deteriorar-se, o papel corre risco de queda adicional.

Já os investidores mais agressivos podem aproveitar a correção para operações de repique de curto prazo, especialmente se os resultados superarem as expectativas. Em qualquer caso, a situação atual da Oracle serve como lembrete de que os grandes slogans sobre o futuro da inteligência artificial têm um custo real hoje.

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Аlena Ivannitskaya,
Especialista em análise na InstaForex
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