Os preços do ouro estão em queda pelo segundo dia consecutivo, após recuarem das máximas históricas em meio à volatilidade provocada pelas ações do Fed.

Pelo segundo pregão seguido, o metal precioso perde força após quebrar abaixo de US$ 3.658 e da Média Móvel Simples (SMA) de 50 períodos no gráfico de 4 horas, transferindo o viés para o lado baixista. Esse movimento abre espaço para uma queda em direção ao nível psicológico de US$ 3.600, com suporte mais forte na faixa de US$ 3.565–3.578, onde se encontra a SMA de 100 períodos no mesmo gráfico.

O patamar de US$ 3.658, em conjunto com a SMA de 50 períodos, passa a atuar como resistência, limitando as tentativas de recuperação. Um rompimento consistente acima dessa área abriria caminho para um novo teste da região de US$ 3.700–3.707, enquanto uma quebra decisiva além da máxima histórica reforçaria a continuidade da tendência de alta.

O Índice de Força Relativa (RSI) permanece em território negativo no gráfico de 4 horas, reforçando o impulso baixista. Caso o ouro não consiga recuperar-se acima de US$ 3.658, os riscos de curto prazo permanecem inclinados para novas quedas. Ainda assim, trata-se de um movimento de curto prazo: os osciladores no gráfico diário seguem em território positivo, apenas recuando de condições de sobrecompra, o que mantém a tendência de longo prazo do ouro voltada para alta.