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07.11.2025 03:15 PM
Ouro negro sob pressão da demanda, mas sanções renovam interesse no mercado

Os preços do petróleo se recuperaram ligeiramente no início de novembro, após um longo período de queda. Os investidores, cansados das discussões sobre excesso de oferta, finalmente receberam um motivo para respirar aliviados: as sanções contra empresas russas começam a afetar visivelmente os níveis de produção e oferta. Isso reduziu parcialmente o temor de saturação do mercado, embora, do ponto de vista fundamental, a situação continue ambígua.

Crescimento modesto após a queda

Após três meses de queda, os preços do petróleo finalmente voltaram a subir. O Brent avançou 0,6%, atingindo US$ 63,87 por barril, enquanto o WTI dos Estados Unidos ganhou 0,7%, chegando a US$ 59,99. Trata-se de uma recuperação modesta, mas simbólica: nas semanas anteriores, o mercado havia fechado no vermelho, com os preços caindo para as mínimas de duas semanas.

O principal fator de apoio vem do contexto geopolítico. As sanções impostas às maiores empresas russas começaram a impactar os fluxos de exportação. Os ativos estrangeiros de uma companhia-chave enfrentam dificuldades em transações e transporte, o que levantou preocupações sobre possíveis interrupções na oferta. O mercado reagiu imediatamente — e, embora não com um salto expressivo, ao menos conseguiu interromper a queda.

Ainda assim, os traders permanecem céticos quanto à eficácia das sanções no longo prazo. Elas geram volatilidade de curto prazo, mas não alteram a tendência predominante. Na prática, os fundamentos seguem os mesmos: a oferta continua em expansão, enquanto a demanda permanece enfraquecida.

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O excesso de oferta persiste

Após três meses de queda, os preços do petróleo finalmente voltaram a subir. O Brent avançou 0,6%, atingindo US$ 63,87 por barril, enquanto o WTI dos Estados Unidos ganhou 0,7%, chegando a US$ 59,99. Trata-se de uma recuperação modesta, mas simbólica: nas semanas anteriores, o mercado havia fechado no vermelho, com os preços caindo para as mínimas de duas semanas.

O principal fator de apoio vem do contexto geopolítico. As sanções impostas às maiores empresas russas começaram a impactar os fluxos de exportação. Os ativos estrangeiros de uma companhia-chave enfrentam dificuldades em transações e transporte, o que levantou preocupações sobre possíveis interrupções na oferta. O mercado reagiu imediatamente — e, embora não com um salto expressivo, ao menos conseguiu interromper a queda.

Ainda assim, os traders permanecem céticos quanto à eficácia das sanções no longo prazo. Elas geram volatilidade de curto prazo, mas não alteram a tendência predominante. Na prática, os fundamentos seguem os mesmos: a oferta continua em expansão, enquanto a demanda permanece enfraquecida.

Demanda: Fraca e sem sinais de aceleração

Se a oferta está inundando o mercado, a demanda, por sua vez, permanece estagnada. No período de 12 meses encerrado em 4 de novembro, o consumo global de petróleo aumentou apenas 850 mil barris por dia, abaixo das expectativas de cerca de 900 mil.

Essa diferença pode parecer pequena, mas em um mercado onde cada barril conta, ela faz toda a diferença.

A situação nos Estados Unidos é especialmente preocupante. Indicadores de alta frequência revelam que a atividade de transporte e o volume de contêineres movimentados continuam fracos. Isso indica que o consumo doméstico de combustível não está crescendo, o que elimina a base para uma recuperação sólida dos preços.

Enquanto a demanda global não se recuperar, qualquer alta de curto prazo nos preços do petróleo deverá ser vista apenas como um movimento técnico, e não como o início de um novo ciclo de crescimento.

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Previsão: Crescimento questionável

Analistas vêm destacando cada vez mais que o petróleo pode enfrentar dificuldades para sair de sua faixa atual. Mesmo com as sanções contra a Rússia e os possíveis cortes de produção pela OPEC+, a demanda enfraquecida continua pressionando os preços para baixo.

As projeções de curto prazo permanecem pessimistas: o Brent deve cair para US$ 60 por barril até o fim de 2025 e para US$ 50 até o fim de 2026.

Essa previsão reflete a realidade do mercado. Enquanto o crescimento econômico global seguir lento e as fontes alternativas de energia continuarem se expandindo, o petróleo perderá gradualmente seus principais motores de valorização.

Mesmo a geopolítica, que antes era capaz de provocar fortes altas nos preços, hoje exerce apenas um impacto de curto prazo.

Conclusão

O aumento dos preços do petróleo no início de novembro parece mais uma pausa temporária do que um ponto de virada. As sanções provocaram um surto momentâneo de interesse, mas o cenário fundamental segue fraco: a produção continua em alta, a demanda permanece lenta e os estoques seguem crescendo.

O mercado caminha para um novo ponto de equilíbrio, em que um preço próximo de US$ 60 por barril parece cada vez mais natural. O petróleo já não reage às notícias com a mesma intensidade de antes. Os investidores aguardam sinais claros de reversão de tendência e, até lá, mantêm uma postura cautelosa, operando em prazos curtos e sem confiança em um crescimento de longo prazo.

O petróleo segue em uma zona de espera. Embora tenha registrado uma leve alta nesta semana, o mercado deixa claro que ainda é cedo para um movimento expressivo de valorização.

Irina Maksimova,
Especialista em análise na InstaForex
© 2007-2025
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Irina Maksimova
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