Visa

A Visa lidera o ranking de lucratividade líquida, com uma impressionante margem de 52,9%. A gigante americana ocupa uma posição singular na infraestrutura global de pagamentos, atuando como intermediária em bilhões de transações com cartão. Seu modelo é simples, mas extremamente eficaz: a cada operação, a Visa cobra uma taxa mínima. No entanto, quando se considera os US$ 13,2 trilhões processados em 2024, essas pequenas frações se transformam em lucros colossais. Não surpreende que essa concentração de mercado já tenha atraído a atenção das autoridades antitruste nos Estados Unidos, na União Europeia e em outras jurisdições.

Nvidia

Em segundo lugar está a gigante americana de tecnologia Nvidia, com uma margem líquida de 48,85%. A empresa não só mantém sua liderança no desenvolvimento de chips para IA, como também se tornou a primeira da história a ultrapassar US$ 4 trilhões em valor de mercado. A Nvidia opera sob um modelo fabless — projeta seus chips, mas terceiriza a fabricação, mantendo os custos reduzidos. A crescente demanda por tecnologia de inteligência artificial transformou suas GPUs mais avançadas em recursos essenciais para data centers ao redor do mundo, consolidando sua posição de destaque no setor.

TSMC

O fabricante taiwanês de semicondutores TSMC ocupa o terceiro lugar, com uma margem líquida de 39,4%. Maior fabricante de chips por contrato do mundo, a TSMC produz semicondutores para gigantes da tecnologia como Apple, AMD e Nvidia. Apesar de uma queda nos lucros no ano fiscal 2023–2024, causada por uma desaceleração temporária da demanda, a empresa se recuperou rapidamente. As vendas de chips para inteligência artificial impulsionaram um aumento de quase 68% no lucro líquido em relação ao ano anterior. Seu sucesso é resultado da liderança tecnológica na produção de chips de 3 nanômetros, consolidando sua posição de destaque na indústria global de semicondutores.

Broadcom

O quarto lugar é ocupado pela americana Broadcom, com uma margem líquida de 39,31%. No ano fiscal 2023–2024, seu lucro líquido alcançou US$ 14,08 bilhões, representando um aumento de 22,5% em relação ao período anterior. O crescimento foi impulsionado pelas vendas de produtos relacionados à inteligência artificial e pela expansão da base de clientes nos setores de nuvem e telecomunicações. Apesar das pressões temporárias de custos decorrentes da aquisição da VMware, a operação já tem gerado resultados positivos, contribuindo para receitas recordes da empresa.

UBS

O quinto lugar é ocupado pelo grupo bancário suíço UBS, com uma margem líquida de 39,09%. No ano fiscal 2023–2024, o banco registrou um aumento impressionante de 265% no lucro líquido, alcançando US$ 27,85 bilhões. O crescimento foi impulsionado por condições favoráveis de mercado e pela aquisição estratégica do antigo rival Credit Suisse, fortalecendo significativamente a posição do UBS na banca global. No entanto, o lucro diminuiu posteriormente devido aos custos de integração e a um ambiente de mercado mais desafiador.